“A expectativa é que em 2025 as exportações de abacate da variedade Hass aumentem e, considerando que o Estado de São Paulo é o maior produtor brasileiro, espera-se que esse nicho da fruticultura colabore com o aumento do PIB estadual”, comenta Cristina Abi Rached lost, engenheira agrônoma e gerente dos Programas Estaduais de Certificação Fitossanitária e de Exportação de Produtos Vegetais.
Para atender as exigências dos países que irão receber o fruto a partir do próximo ano, serão adotadas medidas fitossanitárias para evitar a introdução de pragas ausentes em ambos os territórios.
Dentre as medidas previstas estão à implantação de um manejo de mitigação de risco para a broca dos frutos – Stenoma catenifer – para as exportações para o Chile e o controle e monitoramento dos estágios de maturação dos frutos, visando evitar a introdução da mosca do mediterrâneo – Ceratitis capitata – no Japão.
“Por se tratar de medidas continuas e que necessitam de acompanhamento de campo, a Certificação Fitossanitária de Origem é o que embasará o cumprimento dos requisitos. A Defesa Agropecuária ficará responsável por garantir o cumprimento dos requisitos impostos para tornar possível os envios certificados”, destaca Cristina.
Os procedimentos de fiscalização para o Chile já foram finalizados e as propriedades já iniciaram as inscrições junto as Regionais da Defesa Agropecuária para cumprimento dos prazos previstos nos requisitos. Os documentos necessários e procedimentos estão já disponíveis no site da CDA e podem ser acessados aqui.
Quanto aos procedimentos para exportação para o Japão, Cristina informa que estão sendo finalizados e que em janeiro, já estarão definidos e disponíveis aos interessados.