Das 150 empresas cadastradas no Peiex, 100 ficam na capital, 25 no Oeste potiguar e 25 no Seridó, na região Central do Estado. A Massas Jucurutu, natural da cidade potiguar de mesmo nome, localizada no Vale do Açu, está há duas décadas no mercado, e é uma das empresas que recebeu a consultoria do Peiex, mas que ainda não iniciou a venda para fora do país. A expectativa é de que as bolachas e biscoitos da fabricante, que já tem penetração em todos os estados do Brasil, sejam enviados mundo afora em 2022. “Devido a nossa grande capacidade comercial, a Peiex nos procurou para mostrar que temos essa capacidade para entrar nesse nicho de mercado que existe lá fora. A gente não conhecia essa parte de exportação, mas tinha uma curiosidade, então juntou o útil ao agradável. No exterior tem muita gente, muito brasileiro que nos pergunta via redes sociais, então nós sentimos que podemos exportar em breve, e 2022 será um ano decisivo nisso”, afirma Gladson Lopes, diretor comercial da empresa que hoje desmancha 10 mil toneladas de farinha todos os dias.
O empresário José Ferreira, proprietário da Frio Bom também pretende cruzar o Atlântico para levar sorvetes, picolés e açaí ao comércio internacional. Após a preparação pelo Peiex, a projeção é de que isso aconteça ainda em 2021. “Às vezes tem um público lá fora querendo comprar o nosso produto e a gente nem sabe, então a capacitação foi muito útil nesse sentido em mostrar todos os caminhos até a exportação. Vou priorizar agora a parte dos investimentos que faltam em questões de adequações para poder prospectar esse mercado. Minha perspectiva é de que até o final do ano possa fazer essas adequações para poder realmente entrar na exportação”, diz.