- 
English
 - 
en
Portuguese
 - 
pt
Spanish
 - 
es
[gt-link lang="es" label="Españhol" widget_look="flags_name"]
[gt-link lang="en" label="English" widget_look="flags_name"]

ENTRE EM CONTATO

+55 61 4042-6250

Vazio sanitário do maracujá vai de 1º a 31 de julho em municípios do Litoral Norte do Rio Grande do Sul

No período de 1º a 31 de julho de cada ano, produtores de municípios do Litoral Norte do Rio Grande do Sul estão impedidos de cultivar ou implantar pomar de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis), bem como manter ou permitir a presença de plantas vivas de maracujazeiro-azedo em qualquer fase de desenvolvimento.
É o vazio sanitário da cultura, estabelecido pela Instrução Normativa N° 13 da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (29/6). A medida é válida para os municípios de Arroio do Sal, Capão da Canoa, Dom Pedro de Alcântara, Itati, Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Terra de Areia, Torres, Três Cachoeiras e Três Forquilhas.

Segundo o diretor do Departamento de Defesa Vegetal da Seapi, Ricardo Felicetti, o objetivo principal do vazio sanitário é o controle de vetores da virose do endurecimento dos frutos do maracujazeiro causada pelo Cowpea aphid-borne mosaic virus.

“Essa é a mais importante virose do maracujazeiro em termos mundiais e pode se tornar fator limitante para o desenvolvimento da cultura no Rio Grande do Sul, como já ocorreu em outras regiões do país”, destaca o engenheiro agrônomo.

Felicetti explica que o controle da doença é dificultado, principalmente, porque as espécies de maracujá exploradas comercialmente não são resistentes ao vírus ou tolerantes à doença.

“E ela reduz a vida útil dos pomares de 36 para 18 meses”, pondera. “Precisamos fortalecer a economia e o bem-estar dos produtores rurais gaúchos, e compete ao Estado estabelecer medidas fitossanitárias para assegurar e preservar a sanidade dos vegetais”.

Outros fatores apontados para a instalação do vazio sanitário foram a importância crescente da cultura do maracujá para a agricultura familiar gaúcha e sua viabilidade de produção em pequenas áreas; e a importância econômica adquirida pela cultura nos municípios do Litoral Norte do Estado.

Felicetti alerta que todos os produtores de maracujá-azedo do Rio Grande do Sul deverão efetuar o cadastro de sua produção no Sistema de Defesa Agropecuária da Seapi.

Fonte: Notícias Agrícolas