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Trabalhar com programas torna uso de produtos mais eficiente na fruticultura

Programas personalizados: não é milagre, não é uma única tecnologia, mas a combinação de tecnologias.

É preciso conhecer bem a planta e não apostar apenas em produtos que se vendem como 'mágicos' para obter resultado com baixo custo. — Foto: Aline Oliveira/Vereda Comunica

É preciso conhecer bem a planta e não apostar apenas em produtos que se vendem como ‘mágicos’ para obter resultado com baixo custo. — Foto: Aline Oliveira/Vereda Comunica

Uma das formas mais eficazes de otimizar os custos de produção na fruticultura é personalizar o manejo, de acordo com os técnicos da equipe da Seiva do Vale. Apostar em programas que combinam produtos que se potencializam e em quantidade adequada às reais necessidades da planta garante frutas na qualidade esperada para o mercado explorado pelos produtores do Vale do São Francisco.

A preocupação com a equalização de custos motivou a realização do I Workshop do Agro, promovido pelo Senar de Juazeiro no dia 30 de setembro no Centro de Excelência da Fruticultura. O evento promoveu um debate sobre como reduzir custos e ampliar a produtividade na fruticultura do Vale do São Francisco e contou com o apoio da Seiva do Vale. A programação foi coordenada por alunos do curso técnico de Agronegócio do Senar.

Segundo os técnicos da Seiva do Vale, não adianta apostar todas as fichas em um produto apontado como milagroso para resolver uma determinada questão, mas é indispensável fazer as combinações adequadas, com o auxílio de análises feitas em laboratório.

Fruta de qualidade

Para garantir uma boa coloração, por exemplo, é preciso combinar fósforo, potássio, magnésio, cobre, zinco, manganês e ferro e só uma análise de folha pode indicar o volume necessário de aplicação de cada um destes elementos. Também é necessário trabalhar com antecipação, aos 49 ou 56 dias, de acordo com a variedade, bem antes dela começar a sinalizar a mudança de cor.

Para ter um bom pegamento, qualidade e com frutas em tamanho padrão, também é preciso fazer combinação de elementos, desta vez entre boro, cálcio e estimulantes como a citocinina. Já para garantir um melhor brix, ou seja, uma fruta doce, a combinação é entre fósforo, potássio e boro, com trabalho que começa aos 42 dias, para garantir uma maturação de ramo boa e alta concentração dos açúcares.

E para que a fruta chegue perfeita à mesa do consumidor, seja lá onde ele estiver no mundo, é preciso monitorar o cálcio presente na parede celular da fruta. Com 28 dias, antes mesmo de ter flor, já é importante monitorar o cálcio, que tem seu pico de absorção quando o fruto chega na fase de chumbinho.

Pensando no futuro

O produtor que quer reduzir custos também pode trabalhar em uma safra visando o ciclo seguinte, preparando a planta para o tempo de repouso. Para isso, um programa de reservas ajuda a planta a direcionar para raízes e gemas toda a energia que antes ia para o fruto. É necessário fazer irrigação adequada e controle fitossanitário, além de monitorar o amido, para que ele fique entre 30 e 35, o que vai ajudar a produzir bem na safra seguinte.

Fonte: Seiva do Vale