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Chuvas ajudam a produção de laranja em SP, aponta Conab

As chuvas no início de outubro no interior de São Paulo contribuíram para o desenvolvimento das laranjas da safra 2023/24, atingidas por um período de seca meses antes. De acordo com boletim da Conab divulgado hoje, as chuvas foram abundantes em diversas zonas produtoras do cinturão citrícola, garantindo o bom enchimento de frutos.

Com os preços internacionais em alta e uma maior demanda da indústria pela fruta, a Conab alerta que a cultura ainda corre riscos na atual temporada com potenciais reflexos na safra 2024/25 caso o El Niño provoque tempestades e chuvas de granizo na região durante os próximos meses.

“Além disso, o cinturão citrícola enfrenta muitos problemas com a praga do greening, notadamente na principal região produtora e fornecedora aos entrepostos atacadistas, que é Limeira (SP)”, observa o boletim.

Em outubro, houve queda de 6,3% no volume ofertado de laranja no cinturão citrícola paulista na comparação com setembro. Os preços, por sua vez, ficaram cotados a R$ 2,49 o quilo em outubro, alta de 7,81%.

Também houve maior demanda pelo mamão me outubro, contribuindo para uma alta de 12,64% no preço médio da fruta nas onze Centrais de Abastecimento monitoradas pela Conab.

“Para o mês de novembro, com o aumento da oferta em diversas regiões para ambas as variedades, em virtude do aumento da colheita devido ao tempo natural de maturação e também ao calor, os preços devem cair”, aponta o boletim.

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O forte calor também contribuiu para o maior consumo de melancia em outubro, puxando as cotações da fruta diante em meio ao final da safra no norte de Goiás. O preço médio foi de R$ 2,47 o quilo, alta de 8,23%, segundo monitoramento da Conab.

No Sul do país, as chuvas prejudicaram a florada da maçã.

“Se as precipitações continuarem em meados de dezembro frutas poderão cair e terão que ser colhidas prematuramente”, alerta o boletim.

O preço médio da fruta ficou em R$ 7,73 o quilo em outubro, alta de 2,12%.

Em São Paulo, a combinação e chuva e calor acelerou o desenvolvimento da banana do Vale do Ribeira, principal polo produtor do país, e demais regiões produtoras de Minas Gerais e Bahia. O preço médio em outubro ficou em R$ 3,12 o quilo, queda de 9,53%.

Fonte: Globo Rural