“A qualidade está boa, pêssego precoce do cedo já foi colhido, agora tem uma colheita do pêssego tardio sendo colhido, ameixa, maçã, nas variedades precoces também estão sendo colhidas”, disse.
Sobre o preço das frutas, Vecchi explica que o alto volume de chuvas do último período fizeram com que os produtores tivessem que investir mais recursos para o controle de pragas. “O que os produtores tiveram em relação ao excesso de chuva é um aumento do custo de produção porque teve que entrar mais vezes nas lavouras fazendo o monitoramento e tratamento em relação às doenças, para evitar doenças e pragas, então houve o aumento do custo de produção”, disse.
Vecchi explica que o aumento nas despesas para produção está sendo passado para o consumidor, por isso algumas frutas estão mais caras.
“Tiveram os agricultores lá no período passado, em setembro, outubro que devido a bastante chuva tiveram problemas, principalmente produtores de hortaliças que tinham o cultivo a céu aberto que não é um cultivo protegido, tiveram um pouco mais de dano, perdendo a produção. Mas de agora em diante das frutas dá para dizer que os produtores estão realizando colheita com boa qualidade, mas com aumento do custo de produção, consequentemente isso acaba se refletindo para o consumidor, o valor das frutas e verduras nas bancas de supermercado, melancia se for ver dobrou o valor, o morango aumenta também custando em torno de R$ 10,00 o quilo; a alface dobrou o valor também, então tudo se dá devido a condição climática”, finalizou.
Nas fruteiras e supermercados é possível encontrar as uvas de diferentes variedades, sendo elogiada pelos consumidores pelo sabor. O produtor de uvas, Jair Ferreira, da cidade de Cacique Doble, conta que a safra está muito boa, sua propriedade localizada às margens da rodovia ERS 343, no km 43 é muito procurada por mercados e fruteiras da região para fazer a revenda.
“Tenho uma série de variedades de uvas como de Niagara Rosa, Niagara Branca, de mesa como Vitória, Anúbia, Rubi. Planto em dois hectares o que equivale a 20 mil metros quadrados de parreirais de uvas, sendo 1,5 hectares protegidas e outras no tempo. Nas uvas protegidas tivemos 100% de aproveitamento, inclusive devido às chuvas elas produziram um pouco mais que nos outros anos que tinha um pouco de estiagem. A uva de fora não protegida sofreu um pouco com a chuva, mas conseguimos contornar com a aplicação de defensivos, mesmo com um ano bastante chuvoso”, disse.
Fonte: O Nacional